Bagagem literária_Ler, criar, produzir e publicar
Aqui serão postado trabalhos desenvolvidos através do Projeto Bagagem Literária_ ler, criar, produzir e publicar 📖📖
Projeto Bagagem literária
sábado, 12 de outubro de 2024
Sarau literário cultural na Comunidade Quilombo do Tamboril
quarta-feira, 5 de outubro de 2022
Lançamento do livro: Pandemic, covid-19
domingo, 27 de fevereiro de 2022
Antologia "Covid-19, PANDEMIC- Novo Coronavírus"
Antologia "Poesias libertas"
terça-feira, 2 de março de 2021
Compreendendo o Ensino de Língua Inglesa de acordo a BNCC
Compreendendo o
ensino de Língua Inglesa de acordo a Bncc
De
língua estrangeira para língua franca: na Base, essa é uma mudança de conceito
importante para o ensino do Inglês. O que isso significa? Língua franca é a
língua que várias pessoas, que falam idiomas diferentes, adotam para se
comunicarem entre si. Nesse sentido, a BNCC legitima o Inglês, não só como a
língua falada em países como nos Estados Unidos ou na Inglaterra, mas como uma
oportunidade de acesso ao mundo globalizado. Com esse conhecimento, todos os
jovens e crianças podem exercer a cidadania e ampliar suas possibilidades de
interação nos mais diversos contextos.
"Nessa
proposta, a língua inglesa não é mais aquela do “estrangeiro”, oriundo de
países hegemônicos, cujos falantes servem de modelo a ser seguido, nem tampouco
trata-se de uma variante da língua inglesa. Nessa perspectiva, são acolhidos e
legitimados os usos que dela fazem falantes espalhados no mundo inteiro, com
diferentes repertórios linguísticos e culturais, o que possibilita, por
exemplo, questionar a visão de que o único inglês “correto” – e a ser ensinado
–é aquele falado por estadunidenses ou britânicos".
BNCC, p. 241
O
novo status de língua franca implica em deslocar a língua de um modelo ideal de
falante para um modelo mais real, considerando suas diferenças culturais e as
variações linguísticas decorrentes das situações de uso e das comunidades que a
falam. A proposta da BNCC é a de reconhecer os diversos repertórios
linguísticos presentes em sala de aula e fora dela, ampliando as noções do que
vem a ser "certo" e "errado" no uso da língua.
Essa
concepção muda de forma estratégica a maneira de entender o componente e,
principalmente, de como o inglês deve ser ensinado em aula, de acordo Alexandre Badim,
Vamos
entender como vamos trabalhar os conteúdos
Na
prática os conteúdos, em sala de aula, devem estar inseridos em diferentes
contextos culturais, desvinculando, inclusive, da noção de pertencimento a um único
território e, consequentemente, a culturas típicas de comunidades específicas.
Com isso, se legitima o uso do inglês em contextos locais. Os textos estudados
em sala não precisam ser recortes, que deslocam a língua para um modelo ideal,
mas devem ser textos originais, tais quais circulam nas mais diversas esferas
sociais, já que a língua é entendida como prática social. Devem ser
consideradas as diferenças culturais e as variações linguísticas decorrentes de
seus diferentes usos e variadas comunidades de fala, acolhendo os diversos
repertórios linguísticos presentes em sala de aula e fora dela.
Portanto meus queridos alunos, agora que vocês
compreenderam como se baseia o ensino da Língua Inglesa Franca, a partir de
agora vamos desenvolver um excelente trabalho em equipe.
Até o próximo post!!!
Referência:
TREVISAN.Rita. Nova Escola. O que a BNCC propõe
para o ensino de língua Inglesa? Acesso em: o2 de Março de 2021
Apresentação do projeto "Bagagem literária_ Ler, criar, produzir e publicar"
Projeto
Bagagem literária
Organizadora: Regiane David
Condeúba 2021
serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história.”
Bill Gates
1. APRESENTAÇÃO
O
projeto de leitura/escrita intitulado “BAGAGEM LITERÁRIA” foi desenvolvido na Faculdade UNIJORGE com a pretensão de
contribuir para a formação de jovens leitores críticos e participativos,
capazes de interagirem em sua realidade na condição de cidadãos conscientes.
Baseado num exemplo de educação continuada, tal projeto busca desenvolver a individualidade e a Leitura/escrita – faculdade essa de pensar e agir – sob o comando de que a obra
da verdadeira educação é preparar os jovens para que sejam pensantes e não
meros transmissores de ideias de outras pessoas.
A
implementação desse projeto vem favorecer significativamente o processo
ensino-aprendizagem não só nos jovens em geral, mas também nos alunos visto que
propõe a colaboração para o estímulo da leitura e escrita (ao responder as
perguntas das fichas propostas no material) e, consequentemente, melhorar o
desempenho (rendimento) dos alunos em outras disciplinas, já que a leitura está
inserida em todo o processo de ensino e no dia a dia dos educandos. Envolver os
alunos cada vez mais no universo da leitura, de uma forma prazerosa, requer
muita disposição e compromisso por parte daqueles que desejam construir uma
sociedade mais justa e humana, enquanto aqui estamos. Estimular alguém a ler
exige esforço, requer parcerias e compromisso sério por parte de todos os
envolvidos no processo educacional. Por isso, tal projeto exigirá engajamento
profundo de professores, alunos e pais.
2. JUSTIFICATIVA
Infelizmente a atualidade vem afastando cada vez mais os nossos jovens do ato de ler. Aspectos relacionados à tecnologia, ao acesso restrito à leitura no núcleo familiar e à falta de incentivo em diversas situações ocasionam pouco interesse pela leitura. A consequência de tudo isso é sentido na escola: vocabulário precário, erros ortográficos, dificuldade de compreensão, poucas produções significativas dos alunos e conhecimentos restritos aos conteúdos escolares e/ou de experiência de mundo. Muitos estudantes decodificam as palavras sem a preocupação de entender o que estão lendo. Isso reflete negativamente no baixo rendimento do aluno e, consequentemente, na qualidade do ensino. Logo, o projeto “BAGAGEM LITERÁRIA” justifica-se pela intenção de proporcionar aos nossos jovens e educandos condições reais de interação com o mundo letrado, e que esses descubram o prazer e a emoção da leitura.
Além
disso, a leitura é um requisito para emancipação social, desenvolvimento do
pensamento crítico e promoção da cidadania. Nesse sentido, pensamos ser dever
de nossas instituições de ensino juntamente com pais, professores e equipe
pedagógica propiciar aos nossos educandos momentos que possam despertar neles a
consciência da importância de se adquirir o hábito de ler. O aluno deve
perceber que a leitura é o instrumento chave para alcançar as competências
necessárias a uma vida de qualidade, produtiva e com realizações.
Do
hábito de leitura dependem outros elos no processo de educação. Sem ler, será
quase impossível pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto,
analisar, criticar, julgar e posicionar-se. Daí a nossa certeza de que o
projeto “BAGAGEM LITERÁRIA” contará com o apoio de todos os que estão
envolvidos no contexto educacional.
3. PÚBLICO –ALVO.
Alunos do 8° E 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Antônio Terêncio.
4. MATERIAL
• Celular
• plataforma do Sistema Bravo
•Textos informtivos sobre a pandemia.
5. OBJETIVOS
5.1 Geral
Desenvolver
habilidades relacionadas à leitura, interpretação e produção de texto
estimulando no escritor/educando o gosto pela leitura e escrita, ampliando o
conhecimento linguístico e cultural dos mesmos, no intuito de proporcionar aos
nossos alunos uma visão crítica e contextualizada dos assuntos
adquiridos dentro e fora da sala de aula.
5.2 Específicos
1-
Despertar o interesse e o gosto pela leitura e escrita estimulando o hábito
diário da leitura.
2-
Ampliar o repertório (tanto literário como não literário) por meio da leitura
diária.
3-
Conhecer e identificar gêneros textuais e literários diversos, possibilitando a
aquisição de competências leitoras.
4-
Relacionar a leitura com aspectos da realidade.
5-
Possibilitar maior contato entre o leitor e o livro.
6- Desenvolver atividades interdisciplinares, dialogando com as mais diversas áreas do conhecimento.
7-
Relacionar textos e ilustrações, manifestando sentimentos, experiências, ideias
e opiniões. Definir preferência e construir critérios próprios para selecionar
o que será lido.
8- Desenvolver o senso crítico a partir dos livros lidos e relidos.
10-
Melhorar a escrita e a leitura.
6. TEMPO
O
projeto não tem data fim, mas no tocante escolar este deverá ser desenvolvido
durante o período estipulado para entrega dos contos.
7. CONSIDERAÇÕES
METODOLÓGICAS – BAGAGEM LITERÁRIA
A leitura como objeto de estudo nunca foi tão discutida como está sendo nos últimos anos. Freire (2006, p. 22) define: “Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade.”
Diante
dessa afirmação, compreende-se o verdadeiro significado de leitura e percebe-se
que ler não é meramente decifrar os códigos linguísticos, mas também
compreendê-los de forma com que os mesmos formem um significante.
O
ato de ler é bem mais que a definição da palavra propriamente dita, é entender,
é interpretar, é debater, é comparar, é influenciar e ser influenciado, é
propagar e é sentir o que o escritor tenta, através da escrita, demonstrar o
que quer, o que sabe, o que pensa, o que imagina.
O
conhecimento linguístico não acontece somente no ato de ler ou escrever. Desde
cedo os pais devem desenvolver a linguagem dos filhos através de diversas
formas de comunicação possível. A escola é o espaço privilegiado para o
desenvolvimento cognitivo do educando. E, nesse espaço, privilegia-se a leitura,
pois de maneira mais abrangente ela estimula o exercício da mente; a percepção
do real em suas múltiplas significações; a consciência do eu em relação ao
outro; a leitura do mundo em seus vários níveis e, principalmente, dinamização
do estudo e conhecimento da língua, da expressão verbal significativa e consciente
(AZEVEDO, 2011).
O
ato de ler é um processo abrangente e complexo; é um processo de compreensão,
de entender o mundo a partir de uma característica particular ao homem: sua capacidade
de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre
submetidas a um contexto. Dessa forma, a interação leitor-texto se faz presente
desde o início do desenvolvimento das ações do Projeto “BAGAGEM LITERÁRIA”.
Nas trilhas do mesmo entendimento, Souza
(1992, p.22) afirma: “Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir
significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o
lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências
de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão
particular da realidade.
Aprender
a ler é um desafio a ser superado desde o momento em que o aluno começa a
frequentar a escola. O que se percebe na educação atual é que são poucos os
alunos com o hábito da leitura. Ao pedir que leiam um texto em sala de aula,
são inúmeras as reclamações dos alunos. Os estudantes analisam o tamanho do
texto e quando o professor pergunta o que entenderam, alguns falam que não
entenderam nada, pois realizaram apenas uma primeira leitura e acharam que era
o bastante. Há alguns que até leem, mas não compreendem.
Na concepção de Kleiman (2004, p. 151) ensinar
a ler, é criar uma atitude de expectativa prévia em relação ao conteúdo
referencial do texto, isto é, mostrar ao aluno que quanto mais ele provir o
conteúdo, maior será sua compreensão; é ensinar o aluno a se auto avaliar
constantemente durante o processo para detectar quando perdeu o fio; é ensinar
a utilização de múltiplas fontes de conhecimento – linguísticas, discursivas,
enciclopédias (...) é ensinar, antes de tudo, que texto é significativo. E
assim criar uma atitude.
Segundo Regina Zilberman em seu livro “Leitura
em crise na escola: as alternativas do professor”, 1993, afirma que “de acordo
com o amadurecimento do leitor, verifica-se uma diferente motivação e interesse
pela leitura”. Logo, a leitura em sala de aula é de fundamental importância
para a formação do educando, uma vez que é a partir do domínio da leitura que o
aluno passa a ter competência de entender os conteúdos impostos para cada
série, e foi pensando nisso que o projeto “BAGAGEM LITERÁRIA” preparou uma antologia
de contos para serem desenvolvidos pelos
alunos do fundamental II.
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
O
projeto “BAGAGEM LITERÁRIA” pode ser desdobrado em um leque de atividades,
desde que o professor tenha boa vontade de trabalhar a leitura de maneira
enfática em sala de aula e fora dela. Daremos sugestões viáveis para que tal
projeto se concretize nas escolas.
EQUIPE PEDAGÓGICA
Muito
importante o engajamento da equipe pedagógica com as seguintes atividades:
1.
Reunião com os professores para apresentação do projeto e explicação detalhada;
2.
Aquisição do acervo necessário para que todos os alunos se envolvam no projeto.(virtual)
3.
Preparo de ambientes estimuladores à leitura;
4. Estabelecimento do “Dia da Leitura” que deverá acontecer toda semana. Nesse dia, poderá ser lido e debatido com os alunos textos de revistas, jornais, notícias, textos sobre o tema escolhido
5.
Confecção de murais sobre o projeto;
6.
Organização de oficinas de leitura pela internet
7.
Organização de uma feira literária kids ou outro evento em que se concretize a
leitura dos alunos;
8.
Separação do acervo na biblioteca da escola e organização dos livros.
9.
Realizar o “Lançamento do Projeto” convidando um contador de histórias, um
autor de livro ou preparando um teatro.
10. No final do projeto os alunos terão seus contos publicados em um livro virtual disponível na plataforma de ensino (Sistema Bravo).
Idealizadora do projeto: Regiane David
Nota: Projeto desenvolvido em meio à Pandemia do Covid-19 através da plataforma de ensino Sistema Bravo.
REFERÊNCIA
AZEVEDO,
Ricardo. Literatura infantil: origens, visões da infância e certos traços
populares. Disponível
http://www.ricardoazevedo.com.br/Artigo07.htm,
acesso em 15/07/2016.
FREIRE,
P. A importância do ato de ler. 41ª ed, São Paulo: Cortez, 2006.
FREIRE,
P. A importância do ato de ler. 41ª ed, São Paulo: Cortez, 2001.
GADOTTI,
M. Educação e Poder: Introdução à pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez,
1980.
GERALDI,
J. W. O texto na sala de aula: prática da leitura de textos na escola. 2 ª ed.
Cascavel: Assoeste, 1984.
KLEIMAN,
Ângela B. & MORAIS, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo
redes nos projetos da escola. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.
SOARES,
Magda. Linguagem e Escola: uma perspectiva social. São Paulo, Ática, 1986.
Revista Nova Escola. Ed. Abril. Dez/2005.
SOUZA,
Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a literatura que as crianças gostam.
Bauru: USC, 1992.
WHITE,
Ellen G. - Educação. 6ª. ed. Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996.
WHITE,
Ellen G. – Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes. 7ª. ed. Tatuí-SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1998.
PROJETO
LER É UMA AVENTURA. Disponível em: https://educacional.cpb.com.br/wpcontent/uploads/2017/10/projeto_ler_e_uma_aventura.pdf
Edital da antologia " Bagagem literária_Ler, criar, produzir e publicar"
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